novembro 25, 2009

Um Paul Éluard


"É um livro incandescente estes Últimos poemas de amor, ardente de amor, consumido de desejo, perseguindo a chama, se for preciso, para além da morte nas cinzas vivas. Poesia sempre pronta aos beijos que ressuscitam, o canto de Éluard, desde suas origens, levanta-se obstinadamente sobre a ruína do mundo - solidão, desespero, pobreza - seu conjunto de imagens carnais, cintilantes."
Do prefácio de Jean-Pierre Siméon

"Éluard afirmava: "Os poemas sempre têm grandes margens brancas, grandes margens de silêncio, onde a memória ardente se consome para recriar um delírio sem passado". É por isso que esta poesia tem uma vocação inaugural. Ela (re)instaura uma ligação "primeira" da consciência com o mundo, por uma linguagem compreendida como matéria de criação; nesse sentido, Éluard prolonga a ambição de Rimbaud de uma poesia que estaria "à frente", como uma promessa de vida futura."
Do posfácio de Daniel Bergez

Maria Elvira e Gilson são tios queridos que um dia traduziram um punhado de poemas de Paul Éluard. E mais outro punhado depois. E outro e outro. Graças ao casal que vive junto há 62 anos, escrevi o curta 1468973512: O espelho de um momento. E graças a eles poderemos reler Éluard.
Então obrigado.